Cromos de Portugal - nº13

Cromo Nº 13
Marco Borges
Profissão: Famoso escritor de bonitas e interessantes crónicas na TV+
Idade: 29 anos
[A frase está no desenvolvimento deste post]
Depois de Zé Maria, este é mais um cromo vindo directamente dessa fábrica de broncos que foi o Big Brother. De vendedor de produtos químicos, passou ao estatuto de ídolo nacional, aquando da estadia na casa da Venda do Pinheiro. E porquê? Apenas por ter dado um pontapé noutra concorrente. Na altura, foi obrigado a abandonar o programa, e foi alvo de duras críticas disparadas de todas as direcções. Mas o povo perdoou. A rapariga também. Afinal de contas, foi ele quem ofereceu o que os espectadores queriam ver: sexo.
É dele o brilhante desabafo que a seguir reproduzo (e atenção, pequenitos, agora é a altura certa para deixarem de ler este texto, já que, pela primeira vez [e última, presumo] serão utilizados vocábulos menos apropriados a um blog de bom nome como este), desabafo esse que foi, certamente, essencial na inspiração de um famoso sketch do Gato Fedorento:
“E é quando eu vejo que o tempo ‘tá apertar pá, e que há aí palhaços pá, que falam falam, falam falam, falam falam, falam falam pá, mas eu não os vejo a fazer nada, pá […] Eh pá, já me começo… sei lá pá, começo-me a… realmente já a dar cabo da cabeça, não é… Se calhar é do cansaço pá, pode ser também... pode ser que seja do cansaço né? Eu tenho calma, pá, este palhaço [Zé Maria], este monte de merda deve ter a mania da perseguição ou o caralho, pá, eu pá, já nem o vejo bem, eu já nem o ando a ver bem, pá. É que eu já nem sequer consigo olhar direito para ele, pá. Eu tenho impressão que eu espirro um bocado com mais força e que ele escangalha-se todo, o rapaz, pá. […]
Se há aqui alguém que ‘tou chateado, ‘tou chateado é c’o Telmo, pá, eu ‘tou chateado é mêmo c’o Telmo... que é um gajo que faz atletismo, que faz isto, faz aquilo e ainda não o vi a fazer 100m por ninguém, pá, eu ando aqui, eu ando todo arrebentado, caraças, pá, eu fiz 15Km, fiz 19,5Km, fiz 15Km e hoje fiz 15Km, pá e amanha não há Km por fazer, pá? E ninguém se preocupa em fazer Km hoje, pá? Então mas só eu é que penso, pá? [pausa profunda] Olha… Olha que foda-se!...”
Genial. Se há um momento em que um blog bate no fundo, esse momento é este. Mas tenho de continuar. Marco, depois do fim do programa, e devido à sua extraordinária capacidade de dizer barbaridades com um sorriso nos lábios, fez um programa na Rádio Cidade, foi comentador oficial do Big Brother 2, gravou um CD e teve (e ainda tem) uma crónica na revista TV Mais, que utiliza para comentar tudo o que lhe apetece, desde política até à injustiça da qual a D. Alzira foi vítima no Café Central de São João da Talha.
Mais recentemente, e para terminar, depois de ter aceite ir à colónia naturista brasileira Colina do Sol fazer uma reportagem para a TVI, acusou a mesma estação de ter explorado a sua nudez: “Ainda tinha a esperança que o objectivo fosse fazer reportagem, [...] mas a TVI só quis explorar a minha nudez”. É preciso ser muito, mas muito bronco, para acreditar que a TVI não tem jornalistas e por isso o envia para fazer “reportagens”, não? Bem, se calhar até não... Deixem lá.
Cromo Nº 14

Cromo Nº 15
Cromo Nº 17
Cromo Nº 18
Cromo Nº 19
Cromo Nº 20
Apesar de, no início, os leões o terem desprezado por completo, posteriormente lá decidiram acatar a 'ordem' do senhor e morderam-no mesmo, nos braços e pernas, deixando-o com algumas feridas. Mesmo assim, os leões recuaram quando o homem de 46 anos colocou as mãos no peito para rezar.
Quando interrogado acerca deste comportamento, Chen garantiu que fez isto porque "ouviu vozes na cabeça". Alexandra Solnado, ao que conseguimos apurar, já terá tentado entrar em contacto com este homem, para o informar de como deve proceder para ganhar algum dinheiro com isso mas, até ao momento, isso revelou-se impossível.

Segundo um estudo de 18 meses realizado pela Universidade de Derby, na Inglaterra, as pessoas com problemas de saúde devem ter cuidado ao procurarem informação sobre os seus sintomas na Internet. É que, segundo os resultados deste estudo, enquanto os sites oficiais de associações de caridade, de profissionais de saúde e hospitais tendem a ter informação correcta sobre doenças e os seus sintomas, o contrário se passa com os de pessoas sem qualquer ligação ao ramo (e precisaram de 18 meses para chegar a esta conclusão? Tudo bem...). Diz também este estudo que existem mesmo casos de cybercondríase, ou seja, de pacientes que passam horas e horas à procura de informação na Internet para se auto-diagnosticarem.
Cromo Nº 22
Cromo Nº 23
Cromo Nº 24
Eu não percebo absolutamente nada de publicidade, é um facto. Mas há sempre aqueles anúncios que me chamam a atenção. E hoje apetece-me divagar acerca dos spots do Pingo Doce. Sim, esses mesmos, onde aparecem os responsáveis pelas secções de desodorizantes, de arroz, de pão, de comida para gatos, de bebidas sem gás, de frango assado, etc., a dizer que vão baixar os preços. Para quem não se recorda, aqui fica um exemplo:
Cromo Nº 25
Cromo Nº26
Cromo Nº 27
Cromo nº28
Cromo Nº 29
Trata-se de uma almofada algo peculiar (prefiro deixar a imagem falar por si) criada pela empresa nipónica Kameo, que salienta da seguinte forma as qualidades da "Almofada Braço de Namorado": "Proporciona não só um sentimento de conforto emocional, como também um excelente suporte para os dois lados do corpo". Ao que parece, a almofada está a vender bem, e é bem provável que a chegue às camas de casal, onde certamente proporcionará também momentos insólitos do género "Ohh, querido... Ah, não, é a almofada...". Por outro lado, tenho que admitir que se trata do presente ideal para libertar o homem desse suplício que é ficar com o braço dormente graças ao peso da cabeça dela, até adormecer, todas as noites. Ou talvez se venha a inventar uma versão para o casal, com dois braços... As possibilidades são infinitas.
Cromo Nº 30
Cada homem e cada mulher tem, de facto, um manual. Não tem nada escrito, mas as instruções de funcionamento dum indivíduo numa relação são específicas e detalhadas. Por isso, quando começamos a andar com alguém, é basicamente como se estivéssemos a guiar um carro novo sem que nenhum dos comandos esteja identificado, o que implica que os limpa pára-brisas possam começar a trabalhar nos momentos mais estranhos ou que, outras vezes, o carro pare de repente.
