3/23/2004

E agora, a história do vibrador! Suas malucas...

E agora, depois de Paris Hilton, Kylie Minogue, Nicole Kidman e Isabel Figueira, um vibrador. Sim, nós, de facto, não aprendemos. Mas hoje, não vos trago um vibrador qualquer, desses que as mulheres (e alguns homens) veneram, mas sim, O vibrador, instrumento de cura.

Foi hoje dado a conhecer ao grande público que um vibrador criado em 1930 estará presente na exposição "Ele há coisas do pecado, hein?" (tradução completamente livre de 'Sinful Things' - afinal de contas, se 'Lost In Translation' equivale a 'O Amor é um Lugar Estranho', qual é o problema?), no Museu da Ciência de Londres. Um vibrador? De facto, e como é possível ver abaixo, mais parece um secador de cabelo, mas naquela altura, este aparelho era recomendado pelos médicos para curar... a histeria feminina (chamem-lhes parvos!).



Quer dizer, analisando bem a notícia que dá origem a este post, parece que os médicos inventaram o vibrador como forma de substituir as "massagens genitais" que davam às suas pacientes, sendo que, desta forma, poupavam tempo nas consultas (hmm, agora não ironicamente, chamem-lhes mesmo parvos!).

Até as revistas da época (e relembro que estamos a falar da primeira metade do século XX) abordavam este tema com naturalidade e sem qualquer tipo de constrangimento; afinal de contas, esta prática era uma "terapia de relaxamento muscular" muito útil.



A partir daí, pronto, já se sabe, veio a massificação. É vê-los por aí, sempre na disposição de ajudar uma senhora solitária. Mas... mas... em vez de curar a histeria, aumenta-a, certo? Era só para confirmar.