6/06/2004

José Castelo Branco - Episódio III + Era um bife grego(riano)

Ao fim de alguns dias de ausência, cá estou eu. E haveria tanta coisa para falar aqui, que nem sei o que escolher. Desde uma rapariga de 16 anos e um rapaz de 13 que vivem juntos há um ano e tiveram um filho, até mais um fim-de-semana de Rock In Rio Lisboa (com promessa de se repetir em 2006), passando ainda por uma notícia do Correio da Manhã (este é, de facto, um jornal de referência para o nosso blog, assim como os serviços informativos da TVI. Bem hajam!), da qual falo abaixo.

Já há muito tempo que não tinhamos notícias daquela que é a grande figura mítica portuguesa, para 53% dos nossos estimados leitores. Falo, obviamente, de José Castelo Branco. Ele que, mais uma vez, decidiu ser notícia, após uma discussão com o comandante de um voo da TAP rumo a Nova Iorque, que acabou por não se realizar com a sua ilustre presença.

Adianta o Correio da Manhã que «tudo começou quando Castelo Branco entrou na aeronave e se instalou, acompanhado pela mulher, Betty Grafstein, e pela secretária, nos lugares reservados aos passageiros com bilhetes de executiva. No entanto, só o socialite viajava com passagem que lhe dava acesso a esses lugares já que as duas senhoras tinham bilhetes de classe económica. Quando a tripulação solicitou que as passageiras tomassem os seus lugares, Castelo Branco insurgiu-se e disse que a mulher tinha upgrade autorizado para viajar em executiva, só que veio a verificar-se que tal não correspondia à verdade.

O marchand exigiu então a presença do comandante, que [...] o expulsou do avião. [...] Castelo Branco considerou esta decisão ultrajante e protestou fazendo ecoar a sua voz pelo Aeroporto de Lisboa, quando, acompanhado por funcionários da TAP e pela Polícia, se dirigia até à saída.
»

Obrigado JCB e companhia, por mais uma fantástica peça de jornalismo. Se não fossem pessoas como vocês (eu disse pessoas?!), este blog não teria qualquer sentido. Estamos, até, a pensar em alterar o nome para Moche à Grafstein. Moche à Betty? Que seja.

Já noutra onda, não muito diferente da anterior, é certo, mas mesmo assim, mais arrojada, um condutor alemão chocou contra um... restaurante grego, onde ia almoçar. E depois de entrar pelo referido restaurante, com o carro, entenda-se, sai do mesmo e senta-se à mesa, à espera de ser servido. O dono do estabelecimento não gostou muito, até porque, apesar de ninguém ter saído ferido, os prejuízos rondam as £2000.

O senhor, com 63 anos, explicou-se, dizendo que se enganou e, em vez de travar, acelerou, fazendo lembrar aquele célebre episódio de um carro que caiu de um piso para outro, num parque de estacionamento (vasculhem os arquivos, está por lá). Mesmo assim, após todos os detalhes deste incidente terem sido anotados, o condutor continuou a sua refeição. É assim mesmo!

Como diria Rodrigo Guedes de Carvalho, "foi o país e o mundo, boa noite, até amanhã".