Frase: "Sensual / és tão sensual / tens um ar de mulher fatal..."
Cantor pimba (ou popular, pronto, viva os eufemismos), inventa versos como quem respira. Põe
sexo a rimar com
nexo,
festa com
testa,
meio com
feio,
trabalho com
talho,
decisão com
putrefacção, etc. Deu-se a conhecer melhor n'
A Casa do Toy, na SIC, programa no qual o espectador era obrigado a 30 minutos de um tipo de humor ainda pior do que aquele que hoje existe n'
Os Malucos do Riso, misturado, mais uma vez, com uns versos criados para as ocasiões, sobretudo familiares. Ao fim de uma semana, provocou, obviamente, uma vontade enorme nos espectadores do canal de Carnaxide:
a de cometer um homicídio.
Bem, também não era preciso ir tão longe. Era só pôr alguma coisa a tapar a boca ao homem, para que ele não se lembrasse de chegar ao
Mercado de Palmela e fazer
versos sobre peixeiras; ao
Café Central de Setúbal e fazer
versos sobre croissants; ao
Minipreço da Azambuja e fazer
versos sobre o preço de 1kg de arroz; ou até à
Livraria Flor do Monte e fazer
versos sobre A Sibila de Agustina Bessa Luís.
A mais recente
pérola discográfica de
Toy chama-se
É Só Sexo e é, segundo o próprio, "
um disco de intervenção". Com músicas com títulos como "
Enlouquecidamente Te Desejo" e "
Sado Masoquismo", não admira que haja, de facto, intervenção. Aliás, pesquisar
Toy e Sado Masoquismo no Google dá excelentes resultados, como devem calcular.
Toy é apenas um dos muitos cantores que aqui mereciam um lugar de destaque. Infelizmente só há 30 cromos neste ranking, portanto temos que dar espaço a outras pessoas, embora voltemos à música, já no próximo 'fascículo', e no feminino. Até sexta!